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RESIDÊNCIAS EM SILVES

Edifício em Silves – Revista AU #265
Silves – Portugal
2008 / 2011

A implantação do edifício marca o limite oeste da cidade de Silves. Assim, suas duas fachadas longitudinais se abrem para duas paisagens contrastantes: a cidade de Silves, tendo o castelo como pano de fundo, ao leste e o campo, a oeste.

Ficha técnica

Área Terreno

39120m²

Área Construída

46500m²

Arquitetura

João Paulo Daolio
Angelo Bucci
Tatiana Ozzetti
João Paulo Faria Meirelles
Thiago Natal Duarte

Colaboradores

CasaGranturismo
Filipa Almeida
Filipa Cabrita
Gilda Camacho
Nuno Costa
Ricardo Camacho
Sara Arrobe

Estrutura

Veritate [Luís Correia]

Luminotécnico

Claudio Furtado

Construção

Truzzi Engenharia

Fotografias

Nelson Garrido

O edifício horizontal, com 80 m de comprimento e cerca de 12 m de largura, tem programa variado: apartamentos que ocupam seus dois andares superiores; comercio e serviços no andar térreo; garagens comuns e depósitos no subsolo. A estrutura, em concreto armado, é feita pela sucessão de 11 empenas paralelas transversais distanciadas de 8 m entre si.

Um aspecto que merece destaque na solução arquitetônica é o esquema de acessos que concilia topografia, níveis projetados e distintos programas. Assim, o acesso aos apartamentos se faz por uma passarela elevada acessível, desde o perfil natural do terreno, por rampa e escadas. Tal passarela tira proveito da topografia e da solução estrutural, sem vigas somando altura às lajes, no sentido de fazer os percursos verticais o mais curto possível.

O edifício horizontal, com 80 m de comprimento e cerca de 12 m de largura, tem programa variado: apartamentos que ocupam seus dois andares superiores; comercio e serviços no andar térreo; garagens comuns e depósitos no subsolo. A estrutura, em concreto armado, é feita pela sucessão de 11 empenas paralelas transversais distanciadas de 8 m entre si.

Um aspecto que merece destaque na solução arquitetônica é o esquema de acessos que concilia topografia, níveis projetados e distintos programas. Assim, o acesso aos apartamentos se faz por uma passarela elevada acessível, desde o perfil natural do terreno, por rampa e escadas. Tal passarela tira proveito da topografia e da solução estrutural, sem vigas somando altura às lajes, no sentido de fazer os percursos verticais o mais curto possível.

Assim, o primeiro piso de apartamentos resulta como um térreo elevado, calçada de acesso às unidades habitacionais. Apenas cinco pontes são necessárias entre a passarela e o edifício para prover acesso aos 20 apartamentos, pois cada ponte acessa dois apartamentos no mesmo nível da passarela e, através de uma escada restrita, mais dois apartamentos no andar superior.

O térreo, dedicado principalmente a comércio e serviços, incrementa a condição urbana de apoio à vida cotidiana nesta borda da cidade. Equilibra assim o campo e o urbano como se oferecesse apenas as vantagens das duas condições.

Assim, o primeiro piso de apartamentos resulta como um térreo elevado, calçada de acesso às unidades habitacionais. Apenas cinco pontes são necessárias entre a passarela e o edifício para prover acesso aos 20 apartamentos, pois cada ponte acessa dois apartamentos no mesmo nível da passarela e, através de uma escada restrita, mais dois apartamentos no andar superior.

O térreo, dedicado principalmente a comércio e serviços, incrementa a condição urbana de apoio à vida cotidiana nesta borda da cidade. Equilibra assim o campo e o urbano como se oferecesse apenas as vantagens das duas condições.